quinta-feira, 14 de abril de 2016

Testemunho... Participação no Encontro Diocesano "Guiados pela Alegria de Taizé"

Nos dias de 26 a 28 de fevereiro foi-me proposto um convite para participar num encontro que se chama “Guiados pela Alegria de Taizé”, que se realizou na Sertã. Como desde o primeiro momento me senti chamado a participar, e como sinto que todos os encontros são importantes para aprofundar a minha Fé, disse de imediato “sim”, como Nossa Senhora aquando da Anunciação. Comigo participaram no encontro mais quatro jovens do grupo da Juventude Mariana Vicentina de Alferrarede.

No dia 26 de fevereiro saímos de Alferrarede e partimos para a Sertã. À chegada, os jovens foram distribuídos por casas de pessoas da Comunidade. Eu fui muito bem recebido pela família que me foi indicada, em todos os sentidos: em termos de dormida, comida, tudo! Muito obrigado pelo acolhimento! 

No segundo dia de manhã, reunimos em grupos, e tivemos um momento de reflexão em torno da Parábola do Filho Pródigo (ou do Pai Misericordioso). Da parte da tarde tivemos os workshops sobre os grupos da nossa diocese, nos quais cada um dos grupos de jovens apresentou aos restantes jovens a sua espiritualidade. A JMV de Alferrarede partilhou como vive a espiritualidade mariana e vicentina e desafiou os restantes jovens a seguirem Cristo através dos modelos de Nossa Senhora e de São Vicente de Paulo.

No final da tarde, reunimos novamente em grupo, e tivemos a oportunidade de ouvir vários testemunhos, sobre o matrimónio, a vida consagrada, a ordem, etc. À noite, participámos na vigília, na Igreja da Sertã, com os habituais cânticos Taizé. 

No terceiro dia celebrámos a Eucaristia, presidida pelo nosso Bispo, D. Antonino Dias, na Igreja da Sertã. Depois da missa, reunimo-nos todos juntos – com as outras famílias de acolhimento e com todos jovens que participaram no encontro – e, depois, disto fomos dar uma volta pela Serra da Sertã. 

Gostei muito de participar neste encontro. Gostei especialmente do acolhimento das famílias, do espírito Taizé, e de poder partilhar momentos com outros jovens que, como eu, seguem Jesus Cristo.

André Antunes 








domingo, 10 de abril de 2016

Mensagem do Papa Francisco para o 53.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações



MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO 
PARA O 53º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES 
 (17 de Abril de 2016 - IV Domingo da Páscoa)

Tema: «A Igreja, mãe de vocações»

Amados irmãos e irmãs!

Como gostaria que todos os baptizados pudessem, no decurso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, experimentar a alegria de pertencer à Igreja! E pudessem redescobrir que a vocação cristã, bem como as vocações particulares, nascem no meio do povo de Deus e são dons da misericórdia divina! A Igreja é a casa da misericórdia e também a «terra» onde a vocação germina, cresce e dá fruto.

Por este motivo, dirijo-me a todos vós, por ocasião deste 53º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, convidando-vos a contemplar a comunidade apostólica e a dar graças pela função da comunidade no caminho vocacional de cada um. Na Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, recordei as palavras de São Beda, o Venerável, a propósito da vocação de São Mateus: «Miserando atque eligendo» (Misericordiae Vultus, 8). A acção misericordiosa do Senhor perdoa os nossos pecados e abre-nos a uma vida nova que se concretiza na chamada ao discipulado e à missão. Toda a vocação na Igreja tem a sua origem no olhar compassivo de Jesus. A conversão e a vocação são como que duas faces da mesma medalha, interdependentes continuamente em toda a vida do discípulo missionário.

O Beato Paulo VI, na Exortação Apostólica Evangelii nuntiandi, descreveu os passos do processo da evangelização. Um deles é a adesão à comunidade cristã (cf. n. 23), da qual se recebeu o testemunho da fé e a proclamação explícita da misericórdia do Senhor. Esta incorporação comunitária compreende toda a riqueza da vida eclesial, particularmente os Sacramentos. A Igreja não é só um lugar onde se crê, mas também objecto da nossa fé; por isso, dizemos no Credo: «Creio na Igreja».

A chamada de Deus acontece através da mediação comunitária. Deus chama-nos a fazer parte da Igreja e, depois dum certo amadurecimento nela, dá-nos uma vocação específica. O caminho vocacional é feito juntamente com os irmãos e as irmãs que o Senhor nos dá: é uma con-vocação. O dinamismo eclesial da vocação é um antídoto contra a indiferença e o individualismo. Estabelece aquela comunhão onde a indiferença foi vencida pelo amor, porque exige que saiamos de nós mesmos, colocando a nossa existência ao serviço do desígnio de Deus e assumindo a situação histórica do seu povo santo.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Encontro de formação nacional | XIII Assembleia Nacional JMV | Reunião do Conselho Nacional Alargardo


No dias 2 e 3 de abril os jovens da JMV de Portugal estiveram reunidos em Fátima para o encontro de formação nacional, a XIII Assembleia Nacional e a Reunião do Conselho Nacional Alargado.

O dia 2 de abril foi dedicado à formação dos jovens. Começámos com uma palestra do Assessor Nacional, Padre Fernando Soares, que nos falou sobre a Misericórdia, desafiando-nos a viver as cinco virtudes vicentinas que resultam da prática da misericórdia. Ainda da parte da manhã houve espaço para os jovens se reunirem por setores e fazerem um ponto de situação das principais conquistas e dificuldades. Assim, reunidos por grupos (que reuniram os Presidentes, Secretários, Tesoureiros, Formação, Liturgia, Mariano, Caridade, Missão) houve um momento de partilha em que os jovens transmitiram aos homólogos nacionais quais os principais a destacar dos seus grupos. 

Da parte da tarde o Padre Ramom Vergasta expôs aos jovens as linhas principais da Encíclica "Laudato Si". Através da suas palavras os jovens foram desafiados a cuidar da nossa Casa Comum, que é o nosso Planeta Terra, e estar atentos para os excessos que cometemos diariamente e que comprometem as gerações vindouras. No final da tarde tivemos dois workshops, orientados pela Isabel Teixeira e pelo Francisco Vilhena, jovens da JMV, que tiveram como principal objetivo dar aos jovens as ferramentas necessárias para que nos respetivos grupos aprofundem a sua vivência mariana e enquadrem as suas atividades de acordo com o ano litúrgico. No final do dia participámos no Rosário na Capelinha das Aparições no Santuário de Fátima e na Procissão das Velas. Terminámos, assim, o dia junto a Nossa Senhora de Fátima, que sempre nos acolhe com o sei manto maternal.

No domingo, 3 de abril, iniciámos o dia com a Eucaristia, que teve um momento muito especial: as jovens da JMV Portugal que vão partir em Setembro para a missão em Moçambique receberam os seus bilhetes de avião. Um momento muito simbólico que revela que o esforço que todos os jovens da JMV de Portugal têm estado a fazer por esta missão está já a dar os primeiro frutos. Após a Eucaristia iniciámos a XIII Assembleia Nacional da JMV Portugal, com a presença do Conselho Nacional, Conselhos Regionais e jovens representantes dos grupos JMV. Para além dos pontos relativos à aprovação do relatório de contas do ano anterior, do orçamento do ano seguinte e do plano de atividades, o principal ponto da assembleia desta ano foi a aprovação da proposta de alteração dos estatutos nacionais da JMV, que agora vai ser submetida ao Conselho Internacional, para aprovação. Foi um momento de grande importância, onde sentimos que estamos a melhorar cada vez mais os pilares desta nossa casa que é a JMV.

Da parte da tarde, decorreu a reunião do Conselho Nacional Alargado, ou seja, uma reunião do Conselho Nacional da JMV de Portugal que é aberta a todos os jovens. Nesta reunião foi feito um balanço das atividades anteriores e viram-se sem perspetiva as próximas atividades. Tiveram grande destaque dois pontos: a Missão da JMV Portugal em Moçambique (tendo o Conselho Nacional partilhado qual o ponto de situação e apelando à continuação do envolvimento de todos os jovens), o Documento Final da IV Assembleia Geral da JMV, que decorreu em julho de 2015 em Salamanca, e o Plano Quinquenal do Conselho Internacional da JMV. No âmbito destes dois últimos pontos, o Presidente Nacional, António Clemente, transmitiu presencialmente as jovens aqueles que foram os ecos da Assembleia Geral do ano passado e quais os desafios que resultam para o Conselho Nacional de Portugal e para todos os grupos, quer deste documento, quer do plano quinquenal.